A turbinectomia é a cirurgia para redução do tamanho dos cornetos nasais, sendo geralmente realizada para melhora da obstrução nasal, associada ou não à septoplastia (correção do desvio de septo).
Os cornetos nasais (também chamados de conchas nasais) são um conjunto de três estruturas laminares superpostas, compostas de tecido ósseo revestido por mucosa intensamente vascularizada, que se inserem na parede lateral de cada cavidade nasal.
São denominados corneto inferior, corneto médio, e corneto superior. Os cornetos geralmente abordados cirurgicamente são os inferiores e os médios.
Os inferiores principalmente nos casos de obstrução nasal, nos quais se encontram com seu tamanho aumentado (hipertrofia de cornetos), normalmente devido a um processo inflamatório crônico causado por rinites ou sinusites, levando a uma diminuição do fluxo de ar que entra pelas cavidades nasais.
Em relação aos cornetos médios, podem ser manipulados principalmente quando apresentam uma aeração interna (concha média bolhosa), o que pode causar obstrução nasal ou facilitar sinusites de repetição.
De uma forma menos comum, os cornetos superiores podem eventualmente ser manipulados em uma sinusectomia, especialmente durante uma cirurgia de seio esfenoidal.
Da mesma forma que a septoplastia, a turbinectomia é realizada preferencialmente sob anestesia geral, e o paciente pode receber alta no mesmo dia ou no seguinte.
Podem ser utilizadas diferentes técnicas cirúrgicas para a turbinectomia: convencional (tradicional sob visão direta), por videoendoscopia, turbinectomia ou turbinoplastia por radiofrequência ou por microdebridador.
Cada caso deve ser avaliado individualmente pelo otorrinolaringologista, para determinar a melhor técnica a ser utilizada.
Quando realizada sob videoendoscopia, na grande maioria dos casos não há a necessidade de uso de tampões, minimizando bastante o desconforto do paciente no período pós-operatório.
DR GUILHERME GUERRA MÉDICO ESPECIALISTA EM RINOPLASTIA CRM/SC: 14.920 RQE: 7501